sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Centro de Eventos do Ceará será o segundo maior do Brasil




Com um investimento de R$ 290 milhões oriundos do Ministério do Turismo e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Centro de Eventos do Ceará será o segundo maior do país e colocará o estado no circuito de captação de eventos nacionais e internacionais.

O novo Centro poderá receber até 30 mil pessoas em um único evento. Segundo o secretário de Turismo do Estado, Bismarck Maia, a novidade abrirá caminhos para o desenvolvimento turístico do Ceará, pois além de trazer mais negócios, aumentará a qualidade profissional dos serviços. (citação)

São 156 mil metros quadrados (com urbanização, estacionamento e edificação), dos quais 73 mil serão destinados para exposições e 21 mil para jardins, além de capacidade para mais de três mil veículos. O projeto é inspirado em aspectos típicos da paisagem e do artesanato cearense. A fachada terá as cores e a formas das falésias do litoral leste e a estrutura lembrará o bordado das mulheres rendeiras.

O Centro de Eventos do Ceará será constituído por dois blocos subdivididos em módulos estanques e uma Praça de Convivência, onde estarão localizados equipamentos gastronômicos, espaços para encontros, lazer e entretenimento. O prazo de conclusão da obra é de 18 meses.


O governador Cid Gomes comenta que o projeto permitirá maior equilíbrio do turismo. “Quando acaba a alta estação, diversos segmentos que tem no turismo sua principal fonte de renda, tem redução na renda, mas com o Centro de Eventos terão as mesmas oportunidades no turismo de negócios”, explica o governador, que reforça: “Nós somos uma das principais portas de entrada do turismo brasileiro e temos que dá celeridade a esse espaço para não deixarmos mais de receber grandes  eventos. O turismo é a nossa maior vocação e tudo que a gente fizer ainda é pouco para o número de setores beneficiados com nossas ações.”

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ARQUITETURA
A Copa 2014 e as tendências arquitetônicas


É evidente que a Copa do Mundo a ser realizada em diversas capitais do país em 2014 demandará um volume de edificações a ser construído para atender as várias necessidades advindas com o evento. Qual a roupagem dessas construções? Qual a tendência arquitetônica na resolução formal exigida por estas edificações?


O comitê organizador do evento recomenda fortemente que os empreendimentos, mais precisamente os estádios da Copa 2014, deverão ter certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) para atestar as suas sustentabilidades ambientais. Assim, a exemplo do que já ocorre em relação aos parques esportivos apresentados para sediar os jogos, os edifícios destinados a atender a nova demanda turística e de serviços geradas pelo evento também deverão pautar suas soluções sob o crivo da sustentabilidade. Mesmo porque, independente da recomendação do comitê, ela por si só, atualmente, já se apresenta como um produto de venda bem aceito no mercado consumidor.

Entretanto, tais soluções ainda apresentam custos elevados quando comparados aos obtidos nas construções convencionais. Se por um lado o anseio por construção sustentável age como incentivo para a sua adoção, por outro o custo elevado inibe sua efetivação. Assim, é provável que essa tendência seja implementada mais com elementos que manifestem sua utilização de maneira a serem facilmente percebidos, do que com tecnologias que, apesar de mais eficientes, não transmitam de imediato essa preocupação ambiental.


Os prédios projetados pelo arquiteto Ken Yang servem como bons exemplos desse tipo de atitude. Nascido na Malásia e reconhecido como um dos teóricos em arquitetura bioclimática, Yang tem obras espalhadas em todo o mundo, nas quais a resolução da forma por si só já é suficiente para manifestar a preocupação ambiental do edifício.


É importante ressaltar que, diante da diversidade climática de nosso país, as respostas aos problemas visando uma construção sustentável adotarão conformações diferenciadas.